Atrasado... eu sei...
Ontem foi o Dia do Coelho. Dia em que todos que se dizem cristãos marcam um super almoço em família, enchem a pança dum monte de comida e distribuem ovos de chocolate pra criançada. Alias, o ponto alto do dia sempre foi e sempre será o momento de sair a cata dos ovos de chocolate escondidos pela casa.
É muito preocupante a forma como a cultura capitalista distorceu todos os feriados religiosos. Hoje em dia nós temos o Dia da Árvore de Natal com presentes embaixo, o Dia do Coelho, o Dia da folia e das mulheres semi-nuas fantasiadas, o Dia das Crianças... E meia dúzia que lembram que esses dias todos são feriados religiosos, nos quais deveríamos meditar, pensar, enfim... Mas a troca de presentes (seja de chocolate, plastico, produtos eletro-eletronicos, que seja) é mais interessante, divertido e da mais dinheiro.
Pra completar a tradição do Dia do Coelho, só faltava a Sadia ou a Perdigão ou uma dessas aí fazer uma versão Chester do coelho. Imagina que cena linda... Um Super-Coelho, todo bombado, com um peito enorme, muito mais carne, assado numa travessa. Uma guarnição de cenouras raladas em volta, ou aquelas super-espirais que fazem com aquele aparelhinho que vem acompanhando qualquer produto de cozinha do 011-1406. A criançada brigando pra ver quem vai ficar com a coxinha, os mais frescos querendo uma fatia de peito. O Gran Finale do almoço do Dia do Coelho seria o momento em que uma criança afortunada (pode ser a mais nova da casa, pra ser uma coisa simbólica) ia retirar um ovo de chocolate das entranhas do coelho (por qual orifício eu deixo para a sua imaginação) e iria dividir com todos os que estão na mesa... Que momento lindo..
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