Toda uma preocupação com ataques terroristas no fatídico (é... reporter gosta dessa palavra... fatídico) aniversário do 11 de Setembro (outro termo super bem usado... aniversário de uma data). Segurança reforçada nos aeroportos, nas estações de trem e em qualquer lugar que tenha uma aglomeração de pessoas inocentes que possam ser alvo de algum ataque. Até aqui no Rio houve preocupações com a segurança e ataques terroristas. Brasileiro continua se achando importante no contexto mundial.
Pois o Dia passou. Todos os preparativos foram em vão. O Ataque terrorista na escola russa fomentou o medo e a imaginação da população, e todos terminam esse sábado com uma sensação de alívio misturada com decepção. Decepção por não ter acontecido um desastre, pois todos gostam de ficar na televisão apreciando a desgraça alheia. Aconteceu ha 3 anos atrás, cobertura nacional, mundial. 9 entre cada 10 pares de olhos estavam atentos nas imagens.
Ao ligar a televisão, hoje pela manhã, esperei ver fogo e fumaça e explosões e sangue. Não de verdade, não que eu quisesse. Mas achava que se nenhum atentado ocorresse de verdade, as reprises dos anteriores seriam constantes. Não vi nenhuma menção, pelo menos não de manhã, no horário das colisões dos aviões e do colapso dos prédios.
De desastres estamos cheios ao longo da história. O 11 de Setembro é apenas mais um. Não foi o único ataque terrorista da história, nem foi o maior. Depende apenas do ponto de vista. Devemos nos preocupar com uma invasão de algum país no aniversário do Dia D? Ou um ataque nuclear no 6 e 9 de agosto? Acho que não né? (se bem que com um caipira do Texas governando o maior país do mundo... quem sabe)
[Ouvindo: Better Man - Pearl Jam - Camden, NJ - September 1, 2000 (8:15)]
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