Hoje, entrei finalmente no finado laboratório pra ver o que sobrou... Me pediram pra fazer um levantamento de tudo que foi roubado, e eu fiz. Sobraram 2 placas mães, que não descobri pq não levaram, e um HD, que se salvou graças a um parafuso mais teimoso que não quis soltar de jeito nenhum. A chave e a pressa do bandido estragaram o parafuso, (sim, essa frase fica com tom estranho, parece errada, mas creio que esteja certa) e pouparam o HD. E, tal qual Lancellot, eu empunhando minha chave de parafuso, desaparafusei o "heroi" de primeira, sem pestanejar. Esse vai ficar guardado comigo, de lembrança.
É triste andar pelo laboratório juntando as tampas dos gabinetes, as fontes que foram largadas espalhadas, chutando parafusos pra tudo quanto é lado... Juntei todas as peças, guardei tudo que estava solto no armário, e botei cada gabinete em seu lugar, nas mesas. Depois ainda tive o trabalho de botar as mesas na posição certa, como sempre fazia no fim do dia.
Eu tive a mesma sensação que deve sentir uma pessoa que prepara o corpo de um ente querido para o velório. Aquele cuidado especial, misturado ao saudosismo e a tentativa de fazer o finado chegar a uma aparência o melhor possível. Ficou quase bom...
Desculpem o clima mórbido... mas não foi uma experiência legal...
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