30 novembro 2009

Valorização do profissional.

Nós, profissionais liberais, sempre lidamos com um dilema: Quanto cobrar?


Em arquitetura, o mesmo projeto pode valer 5 ou 50, dependendo exclusivamente de quem está assinando o projeto e de quem está assinando o cheque. Vejam bem, o mesmo produto com essa disparidade toda.


Analisando somente o lado do cliente, eu tenho a percepção que não é possível cobrar a mesma coisa para todos os clientes. Meu preço é X, o máximo que eu posso fazer é dar um desconto se o cliente não tiver condições de pagar o valor total, se o projeto for mais simples do que o normal, posso parcelar… enfim.


Pois bem. Hoje entrei em contato com um cliente que eu havia mandado uma proposta há uns dias atrás. O preço já estava baixo, casinha de meio lote, coisa simples. Fim das contas, o cliente vai fazer o projeto com outro profissional que cobrou um terço do valor da minha proposta. Como eu não sou adepto de leilões e sei que meu trabalho vale mais do que isso, desejei boa sorte com o projeto e “se precisar de algo mais pra frente, estamos aí”.


E isso acontece em todos os ramos. É o carinha que faz seu site por 50 reais, é o “marketeiro” que cria “seu logo” por 30 reais, é o arquiteto ou engenheiro que faz projeto e aprova na prefeitura por 300 reais.


Eu prezo pela valorização profissional e pela qualidade do meu serviço. Se isso tem um preço, eu garanto que vale cada centavo investido.


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