Ultimamente, tenho flertado com a idéia de ter um gato a partir do ano que vem, quando vou morar sozinho. Pela companhia, basicamente. Minha vontade inicial era ter um cachorro, afinal, praticamente cresci tendo cachorro em casa. Mas a verdade é que cachorro dá muito mais manutenção do que gato, e pra quem mora sozinho, deixar um cachorro preso num apartamento pequeno o dia inteiro sozinho acho que é crueldade demais.
Mas até então, se não era cachorro, não era nada. No máximo um aquário com peixinhos pequenos, do tipo que você nem se apega e, caso morra um, nem dá pra ficar triste.
O que mudou meus planos? Um par de gatos, carinhosamente chamados de cabeçudinhos por mim, “donos” da casa onde estou morando atualmente.
Donos porque eles fazem o que querem, sobem onde querem, miam quando querem, são tratados como reis. E eu meio que aprendi a gostar dos danados, mesmo que eles só deem atenção pra mim quando eu sou a fonte da comida deles. Basta eu ficar sozinho em casa e na hora da fome, sou o melhor amigo deles. É carinho daqui, miada pra lá, esfregada nas pernas…
Ainda falta um tempinho pra me mudar, tenho que ver mesmo se tem condições, colocar telas nas janelas do futuro apartamento, encontrar um bom veterinário por perto pra cuidar do bichano e fazer contas dos custos. Quando tudo estiver resolvido, procurar um cabeçudinho pra adoção.